terça-feira, 4 de setembro de 2012

O Contador de Histórias





            Era uma vez um contador de histórias, que após subir na torre mais alta do castelo mais alto, encontrou a mais gentil e delicada Dama... E foram felizes para sempre!

            Há quem diga que histórias não são reais, e que sonho são impossíveis, mas eu sempre tive certeza de que eles são reais, e que nada é impossível.
            Um dia eu encontrei um contador de histórias... Ele era um grande homem, e em seus olhos eu pude ver a veracidade de cada conto. Senti a emoção de cada narrativa. Em alguns momentos fui personagem, em outros eu era o próprio narrador. E durante a vida esse tal “contador” me ensinou a narrar minha própria trajetória. E um dia eu descobri que o meu narrador se chamava Adriano de Oliveira Rial – o simples homem dos pacatos dias da minha vida que eu sempre chamei de pai!
            Ah! Esse contador...
            Me fez chorar inúmeras vezes – tanto por saudade como por alegria – me fez sorrir em mais de um bilhão de momentos, e me amou mais do que qualquer pessoa. Ele demonstrou todo um carinho ao me ver nascer, me ajudou nos meus primeiros passos, me carregou nos ombros para que eu visse a vida do ponto mais alto. E em todos os instantes me emprestou seu ombro para que eu pudesse derramar dezenas e dezenas de lágrimas. Me mostrou a importância de um abraço, e como é bom estar sempre ao lado da família. Bem, esse é meu outro ponto fraco – FAMÍLIA – e hoje com plena consciência das coisas, posso ver que sem eles eu não seria nada. É, eu sei, como a minha família não existe nenhuma igual... Mas o meu principal ponto fraco é ele, o MEU pai!
            Certa vez o meu contador de histórias me apresentou um mundo mágico... E pela primeira vez eu pude ser uma personagem de verdade. Acostumada com as histórias que ouvia meu pai contar, com os livros que ele lia durante tantas noites antes que eu dormisse, não acreditei que fosse possível viver uma história... Mas sim, era possível! Um mundo extremamente novo pra mim, era o mundo do teatro... E então eu me apaixonei, e amei profundamente estar no palco. Era real, mas ao mesmo tempo, fictício. Eu havia encontrado meu amor recíproco e feliz...
             Após algum anos, já mais velha e com mais consciência do mundo, ele me mostrou o dom de por sentimentos em papel, de transformar grandes derrotas e conquistas diárias em lindos contos de fadas... No instante em que ele viu minha primeira história escrita em uma folha, ele sorriu e isso me fez extremamente feliz... Ele confiou em mim e então eu segui em frente!
            As histórias desse contador foram as coisas que realmente me fizeram ser feliz. Hoje eu olho pra trás e vejo o quanto foram especiais os momentos ao lado desse homem... Um amor eterno, recíproco, feliz, instantâneo, longo e duradouro como o que eu sinto por ele, nunca vai existir - NUNCA. Ah! Esse contador...
            Te juro amor eterno, meu Contador de Histórias... O meu Herói!    


4 comentários:

  1. qui fofinho!!!
    xD

    tiraste as outras histórias?

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  2. Querida Helena

    Que lindo! Muito sucesso para você!
    Um abraço também para o teu pai que admiro muito.
    Beijos...
    Márcia Ribeiro

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  3. Que lindo Helena,
    sério, ele merece esse e mais um bilão de textos, amo de mais vcs todos
    bjs
    Giulia

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