terça-feira, 11 de setembro de 2012

Do Contador de Histórias

                                                                Sapucaia do Sul, 8 de Novembro de 2010.

         Seus olhos brilhavam ao percorrer o papel, ela tinha em suas mãos uma carta escrita por seu pai, a quem ela chamava de O Contador de Histórias... O que será que ela dizia? Será que era mesmo uma carta?

Era preciso lê-la imediatamente...

E foi isso que Helena fez.

            Ao começar a leitura percebeu que não se tratava de uma carta, mas de uma narrativa.

            Uma história de trama simples, mas de uma força avassaladora.

            Uma história que começa no ano de 2010, no colégio em que ele trabalhava e ela estudava. Ano em que ela seria a sua aluna e ele seu professor. Ano em que ela concluiria o Ensino Fundamental. Ano em que pai e filha descobririam algo em comum, além do imenso amor e cumplicidade existente entre os dois, que transformaria suas vidas: a literatura. Ano em que ela também se transformou em uma Contadora de Histórias.

            Ao chegar no último parágrafo, suspirou profundamente, fechou os olhos por um breve instante, como a sentir a emoção que envolvia os dois, abriu os olhos e terminou de ler o texto, que dizia...
           

            Se eu tivesse que escolher, faria tudo outra vez...

                                                           f i m

         Foi um privilégio e uma honra ser seu professor.
            É uma bênção ser seu pai.
            Obrigado.
            Um beijo, com todo meu amor.

Um comentário:

  1. Helena,

    Que linda homenagem fizeste para o teu pai. Ele deve ter muito orgulho de ver sua filha compartilhando de sua paixão pelos livros e pela escrita...

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