segunda-feira, 3 de setembro de 2012

Escrito Por Nós Dois - Parte I: A Autora

O Nome




As Pistas









A Autora.


            Com o passar do tempo, fui me encontrando, ampliando conhecimentos e o mais gratificante, descobrindo quem eu realmente sou. Eu descobri que olhos são mais do que apenas uma parte do corpo; que mesmo quando se conhece muitas pessoas, apenas algumas têm realmente um significado especial pra você; pude ver que certos indivíduos apenas passam, e que outros passam e deixam saudade.
            Passei pela vida de muitas pessoas. Aprendi com elas. Aproveitei cada instante. Deixei saudade. E nas pessoas mais importantes, pude me espelhar, e enfim, me construir. Sempre baseada em fatos de extremo valor. Talvez as pessoas que eu conheci e quis me espelhar não tenham sido a minha melhor escolha, mas essas tais pessoas foram muito importantes pra mim. Pois foram eles que perderam seu tempo comigo; que apostaram em mim; que me deram forças quando precisei...
            Assim como “A Criatura” de Victor Frankenstein (Mary Shelley), fui construída por pedaços. Pequenos fragmentos de muitas pessoas. Uma única história, mas com muitos detalhes, que com certeza fizeram e fazem toda a diferença.
            Pude amar inúmeras vezes... Pude perceber que amor nunca é impossível e que sempre vale à pena. Notei diferença entre as pessoas e em mim mesma. Aprendi a dar valor às coisas pequenas, e a valorizar muito mais a família. Conheci histórias, viajei em livros, aprendi com meus erros, cresci ao lado de pessoas. Fui extremamente feliz!
            Não parecer uma boneca, nem ser a mais bonita da turma foi o que fez com que eu me tornasse diferente das outras pessoas. Não ser um gênio foi o que fez com que eu procurasse novas informações e explicações pras coisas que eu não conhecia. Eu sonho acordada e choro sem razão. Eu sou a filha mais nova, mas nem por isso eu sou mimada. Eu nasci em 1996, e hoje com 14 anos vejo que isso não me torna especial. Eu desejo um conto de fadas, mas o que eu vivo já me faz muito feliz. Eu curto um som de violão. Eu gosto de música de “gente velha” e sim eu sou muito apaixonada por Elvis Presley. Eu posso ser muito querida, ou extremamente insuportável. Eu já fiz grandes amigos e com eles grandes planos. Eu vivo entre altos e baixos. E minhas opiniões podem parecer sempre as erradas. Mas nem por isso eu deixo de ser uma garota feliz.
            Tentei ser o melhor que eu pude. Mesmo sabendo que isso faria muitas lágrimas caírem e muitos sorrisos brotarem... Ao longo das derrotas aprendi que o tempo passa, mesmo quando isso parece impossível. Também aprendi que quando somos felizes o tempo passa muito mais rápido. Acho que foi por isso que vi os anos passarem diante dos meus olhos.
            Hoje tenho a consciência que não passo de uma garota normal. Com dois olhos castanhos. Cabelo liso – também castanho. Baixa estatura (1,53). Dois irmãos mais velhos. Um pai e uma mãe – casados. 
            Acho que é isso. Talvez eu tenha conseguido “definir-me”, e com isso, encontrado e conhecido a verdadeira Helena Rial.
            Esse é um pedaço de mim, e o começo da minha história...










 

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